São milhares as palavras escritas e publicadas no dia 24 de Abril de cada ano, louvando os acontecimentos de 25 de Abril de 1974.
Manda a verdade que se diga ter ganho Portugal , nesse dia,a inteira liberdade de expressão e de pensamento.
Manda também a verdade que se diga que começaram nesse mesmo dia os graves problemas da nossa economia e que perduram até hoje.
A tal liberdade causou uma desmesurada euforia que afastou o bom senso das muitas cabeças que de um dia para o outro se viram dotadas de uma força politica que desconheciam, tal como desconheciam os meandros da estrutura administrativa do Estado.
A começar nos militares revolucionários que da politica nada sabiam, excepto aqueles que já militavam no bem organizado partido comunista. Foram asneiras a seguir umas às outras e que culminaram em desastradas nacionalizações e purgas que destruíram irremediavelmente nos anos subsequentes, a capacidade económica e financeira do País.
A chegada dos dinheiros que resultaram da nossa precipitada adesão à CEE acabou por minimizar tais erros mas como bem nos lembramos também criou a escola do oportunismo e da corrupção que se instalou e que delapidou milhões de Euros, em belas viaturas e faustosas residências. Curiosamente parece ter nascido por essa altura a sensação de impunidade que uma Justiça enfraquecida foi permitindo até há bem pouco.
Haveria que estabelecer publicamente a estatística dos números relativos a processos judiciais , por corrupção e similares de gente que ocupou lugares públicos, de governantes e outros. Teríamos uma pálida ideia do País de liberdade irresponsável em que nos transformámos.
No dia 26 de Abril começámos a encolher as nossas fronteiras à custa de muitos milhares de mortos ainda não contabilizados e oferecemos a merecida independência a muitos novos países que agora em alguns casos ,pedem a nossa ajuda e em outros casos estão sendo vitimas de outras formas de execrável colonialismo económico.
O Mundo não é perfeito, bem o sabemos mas na nossa casa temos obrigação de emendar a mão pois já cometemos muitos erros, temos um passado histórico que não podemos conspurcar, temos gente nova de muito valor já internacionalmente reconhecida e em quem deposito a esperança de um dia mais cedo do que tarde, conseguirem limpar muito do lixo que gerações recentes se encarregaram de nos colocar dentro de portas.
Não me alongo. Nas entrelinhas muito fica subentendido. Certamente !
Fui claro ?
segunda-feira, 27 de abril de 2015
sábado, 11 de abril de 2015
PENAS ERIÇADAS
Depois de um longo período de meditação, o vosso Doutor Mocho, acordou muito pouco resignado com o que vem acontecendo dentro e fora das nossas enfraquecidas fronteiras.
Cá em casa e apesar de por aí nos dizerem que estatisticamente diminuiriam os crimes violentos, mulheres assassinadas e até um bebé, são uma noticia quase corriqueira.
Os roubos , muitos não publicitados ou mesmo não denunciados, não param de crescer.
Os Tribunais não têm mãos a medir. As prisões rebentam pelas costuras .
A corrupção que grassa forte, origina processos mediáticos mas a teia de comprometidos é tão grande que tudo parece caminhar rumo às conhecidas prescrições. Para companhia a Sócrates em Évora há muitos candidatos mas vão escapando, vá se lá saber porquê.
Lá por fora o panorama é terrível e nós, neste antigo jardim à beira mar poluído plantado...vivemos na esperança de nada termos com o terrível e assustador fenómeno que foi o aparecimento de um movimento islâmico fundamentalista, indubitavelmente constituído por uma maioria de loucos fanáticos e uma minoria de inocentes úteis.Aliás que está contribuindo para destruir a boa imagem que tem e que devemos respeitar, do Islão .
Olhando de uma forma abrangente todos os conflitos que assolam o nosso mundo, sejam eles militares ou sociais, sou levado a concluir que não merecemos aquilo que nos é oferecido num planeta que com os seus defeitos, bem que valia melhor aproveitamento.
Virando de novo o nosso olhar para Portugal, o Doutor Mocho talvez pela idade que embranquece as suas penas, fica todo eriçado com o baixo nível que invadiu a coisa pública, desde o topo até à base. O esforço, a honestidade, a dedicação de uma minoria não conseguem equilibrar o panorama.
Dizia alguém em forma de desabafo....falta chá em pequenino, falta categoria Zézinho !!
Pronto, vou alisar a penugem que resta ....voltarei um dia !!
Cá em casa e apesar de por aí nos dizerem que estatisticamente diminuiriam os crimes violentos, mulheres assassinadas e até um bebé, são uma noticia quase corriqueira.
Os roubos , muitos não publicitados ou mesmo não denunciados, não param de crescer.
Os Tribunais não têm mãos a medir. As prisões rebentam pelas costuras .
A corrupção que grassa forte, origina processos mediáticos mas a teia de comprometidos é tão grande que tudo parece caminhar rumo às conhecidas prescrições. Para companhia a Sócrates em Évora há muitos candidatos mas vão escapando, vá se lá saber porquê.
Lá por fora o panorama é terrível e nós, neste antigo jardim à beira mar poluído plantado...vivemos na esperança de nada termos com o terrível e assustador fenómeno que foi o aparecimento de um movimento islâmico fundamentalista, indubitavelmente constituído por uma maioria de loucos fanáticos e uma minoria de inocentes úteis.Aliás que está contribuindo para destruir a boa imagem que tem e que devemos respeitar, do Islão .
Olhando de uma forma abrangente todos os conflitos que assolam o nosso mundo, sejam eles militares ou sociais, sou levado a concluir que não merecemos aquilo que nos é oferecido num planeta que com os seus defeitos, bem que valia melhor aproveitamento.
Virando de novo o nosso olhar para Portugal, o Doutor Mocho talvez pela idade que embranquece as suas penas, fica todo eriçado com o baixo nível que invadiu a coisa pública, desde o topo até à base. O esforço, a honestidade, a dedicação de uma minoria não conseguem equilibrar o panorama.
Dizia alguém em forma de desabafo....falta chá em pequenino, falta categoria Zézinho !!
Pronto, vou alisar a penugem que resta ....voltarei um dia !!
Subscrever:
Mensagens (Atom)