quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020
Eutanásia e neurónios
Eutanásia e neurónios
Passada a barreira dos oitenta anos, aumentou a minha preocupação pelo estado dos meus neurónios e pelo risco de qualquer das formas de demência. E não só.
E assim regressou a palavra eutanásia que desde 1973, quando faleceu o meu Pai que muito sofreu nos últimos dias de vida, me reaparecia de vez em quando.
Agora anda na boca de todos pois a Assembleia prepara se para discutir a possível legalização da dita eutanásia.
Hoje assaltam me fortes duvidas sobre a aplicação da eutanásia ou da morte assistida,não apenas por razões religiosas mas entre outras razões quer pelos avanços diários da medicina quer pela efectiva aplicação dos cuidados paliativos quer sobretudo pelos insondáveis mistérios das capacidades da vida humana.
São conhecidos exemplos palpáveis dos que regressaram à vida quase plena depois de a medicina os terem considerados irrecuperáveis e já em pré morte.
Um referendo é obrigatório ! Não podem ser umas duas centenas de cidadãos sentados comodamente na A.G. a decidirem algo que toca a todos os portugueses.
Mais a mais quando muitos deles , apresentam eles sim, evidentes sinais de demência !
Pois bem e por aqui, fica mais ou menos demonstrado que os meus ricos neurónios, de fabrico anterior à Segunda Grande Guerra, ainda se apresentam em bom estado, o que me permite que de vez em quando para aqui venha debitar opiniões, criticas e algum bom humor para meu prazer, já que leitores não abundam !
E se me lerem a todos solicito que me acompanhem na reivindicação de um referendo sobre a eutanásia !
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