segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Juizes sem vida sexual





                                                              
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O Poder Judicial , melhor dizendo, os Senhores Juízes e as ditas Senhoras, a partir dos 50 anos não praticam sexo , assim o ficámos a saber por recente sentença.
Acho bem.
Ao que consta a  castidade aumenta a concentração e portanto melhores acórdãos e sentenças sairão da pena de tal classe muito corporativa.
Aliás nos últimos tempos a juventude que invadiu o Poder Judicial tem primado pela natural ignorância do que é a vida real, tal como o reflete o noticiário que nos chega e agora terão entrado em pânico sabendo que em chegando aos cinquenta anos, fica fechado o acesso ao prazer sexual.
Vá de aproveitar até lá e assim não será de estranhar que o inicio das sessões de julgamento demorem ainda mais a começar e que algumas sejam mesmo adiadas por razões óbvia  que me dispenso de revelar publicamente.
Mais uma dor de cabeça para Senhora Ministra da Justiça como se não lhe bastassem os ataques verdadeiramente subversivos que teve contra a sua tão querida  Reforma. São as forças do demónio que invadiram o sacro santo e intocável mundo da Justiça, um verdadeiro oásis onde a palavra democracia não consta.
Aqui fica o meu agradecimento por ter aprendido um pouco mais com a verdade cientifica de iluminados juízes portugueses.
Obrigado !

domingo, 26 de outubro de 2014

O fadinho português !

Não sei se já repararam que os nossos noticiários televisivos quase sempre procuram começar com desgraças ou de pessoas ou de empresas ou do estado do País.
E qual é o jornal diário com maior tiragem ? Pois esse mesmo em que o crime é matéria ,até há quem diga que só de lhe tocar já ficamos com as mãos sujas de sangue.
Aliás no Fado, canção nacional segundo consta, predominava a poesia da desgraçadinha entrecortada com o elogio do marialva.
Mas há mais.
Quando encontramos alguém conhecido, amigo ou familiar , o cumprimento começa sempre pelo costumeiro então como estás e a resposta vem logo, mais ou menos! Raramente sai um estou bem !
Vejam o caso dos testes de stress dos bancos. O BCP chumbou em 2013 mas agora em 2014 está recomposto. Pois bem, nos noticiários e quase com um sorriso maléfico na cara , a má noticia abriu os conteúdos e só depois apareceu a referencia aos bons resultados apresentados em comunicado do BCP e corroborados pelo Governo.
Pelos vistos a tristeza está no nosso ADN, não no meu que sou um otimista credenciado e reconhecido  !!!


                                                                             Resultado de imagem para foto de guitarra portuguesa

sábado, 25 de outubro de 2014

QUEM DIRIA......



Sinto uma assinalável falta de imaginação para escrever, algo que normalmente me dá um enorme prazer qualquer que seja o tema escolhido.
Até para analisar o momento politico que eu costumava encarar com profundo interesse, neste momento sinto um certo bloqueio.
Mas numa entrevista publicada no suplemento de um semanário na semana agora finda, uma afirmação despertou os meus envelhecidos neurónios !
Diz ali o entrevistado que no atual panorama partidário apenas o Comunista apresenta uma postura que não altera o seu caminho e os seus princípios. Mais ou menos isto.
Nunca mas mesmo nunca, eu imaginei ter de concordar.
O que só vem demonstrar que embora profundamente critico do Regime , o meu espirito democrático ainda prevalece tal como quando nos tempos antigos defendia o sistema politico que existia no Reino Unido e que eu gostava que tivesse sido copiado em Portugal.
Mas então e pelo Portugal que eu defendia, o pcp merecia a minha condenação irrevogável. Agora , outros tempos, parece um oásis no panorama partidário e embora não tenha a minha simpatia sou obrigado intelectualmente a pensar que ali não se brinca com a politica nem aos políticos. 
Se todos os partidos assim se comportassem talvez Portugal fosse bem diferente e para melhor.
Palavras do Doutor Mocho

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Turbantes, barretes e campinos

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Ao longo dos meus bons e muitos anos de vida, tive a oportunidade de ver publicados muitas dezenas de escritos abordando os mais variados temas.
Durante a década de noventa um Jornal de publicação diária acolheu minhas pequenas crónicas, uma das quais não resisto a reproduzir pois que apesar dos 24 anos já passados ainda conserva alguma actualidade.
Aqui vai.


                                                    TURBANTES , BARRETES E CAMPINOS


Cerca de metade da população adulta vai passar a andar de barrete. Porque o merece, porque protege a cabeça, porque ajuda a minimizar a crise têxtil e porque é um produto nacional. E merece o usar.
Acreditar nas promessas eleitorais pensando que teria os mesmos ou menos impostos que a inflação baixaria sem sacrifícios que os aumentos salariais manteriam o poder de compra que continuaria a ter obras para inaugurar todos os meses que a adesão á CEE era o céu azul.
Acreditou e votou, logo deve usar o barrete.
Os funcionários públicos levam oito por cento de aumento. É uma forma delicada de os empurrar para outra vida profissional porque aí estamos de acordo, há funcionários públicos a mais. Basta reparar em quantos assessores, assessores de assessores e respectivos adjuntos enxameiam os gabinetes ministeriais.
Barretes de cores variadas, não importa.
Vamos também ter a oportunidade de oferecer barretes de estilo mais aperfeiçoado, são para visitantes ilustres.
Logo que chegar à Praça do Perdido Império, o mais alto dignitário de País amigo que aqui chega em retribuição da visita que o nosso lá fez, receberá e usará em grande estilo um barrete, não é turbante.
Barretes também para os empresários que acreditaram na descida visível  e breve do IVA, na liberalização de "Braga" e do resto do País, claro.
Barretes, muitos barretes, barretes para todos menos para aqueles que vivem debaixo do úbere abundante onde vão saciando os seus apetites, o seu ego  e em alguns casos  a sua bolsa.
Ai que saudades do tempo em que o barrete era só usado pelos valentes campinos !
Agora todos usamos barrete mas a valentia continua apenas com os campinos !!!




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terça-feira, 21 de outubro de 2014

TEATRO QUASE CÓMICO


Na esquerda baixa uma pequena mesa, tampo redondo e “pé de galo”, um telefone preto modelo 1950 parecia deslocado num cenário desprovido de adereços que desviassem a nossa atenção.

Escutadas as indispensáveis pancadinhas de Moliére, a porta colocada lá no fundo do cenário abriu-se lentamente e entrou formosa dama, vestido longo, farta e loira cabeleira, jóias quase espampanantes e um sorriso que eu diria, bem matreiro.

-Maria, vem cá e traz o chá,  quente por favor. Olha não esqueças os bolinhos que ontem o Senhor Marquês de Olinda cá deixou.

Uma voz sumida vinda de perto, respondeu:

-Sim minha Senhora, já vai.

Segundos não eram passados entrou a serviçal, fardada e de branca touca com um tabuleiro bem composto que pousou em frente ao cadeirão vermelho onde se sentava a bela dona daquilo que se presumia ser um vetusto palacete, talvez situado na Lapa ou mesmo na Foz.

-A senhora deseja mais alguma coisa?

- Já agora vê se chove porque o Senhor Marquês prometeu voltar se o tempo estivesse ensolarado mas eu ainda há pouco vi pela janela do quarto umas quantas nuvens de mau presságio.

-Sim minha Senhora.

Ela saiu e escutou-se o toque do telefone.

Dois passos lestos e levantando o auscultador, escutou embevecida antes de responder:

-Mas Marquês venha rápido, não consigo esquecer o calor das suas mãos aquecendo os meus seios, a ternura dos seus beijos, a doçura dos bolinhos que me ofereceu, venha rápido por favor, bem sabe o que o espera e para mais a Maria foi ver o céu e o Sol brilha.

Desligou e como que falando para si, escarneceu:

_ O AMOR É…ter que aturar este velho babado que só tem forças nos dedos da mão mas há falta de melhor…
                                                                                 Resultado de imagem para foto de palco de teatro       
Caiu o pano, entre aplausos de uma plateia vazia, melhor, estava lá eu , apaixonado como sempre por aquela bela mulher .

É assim o amor.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Merda Senhor Soisa



                                                       CARTA  ABERTA


 


Senhor Ministro ( um qualquer dos atuais…)


Saiba Vossa Senhoria que o povo anda descontente, a crise que por aí corre tem recebido de sua parte uma resposta inadequada.


E a propósito, achei por bem  recordar um texto da autoria do Poeta João Vasconcelos e Sá, lida publicamente em 1934 e que ficou célebre porque dita em frente a um Ministro, como Vossa Excelência.


Poderia eu fazer uma adaptação mas acho que não vale a pena. Então aqui vai :





           Exposição


Porque julgamos digna de registo,
a nossa exposição, Sr. Ministro,
erguemos até vós humildemente,
uma toada uníssona e plangente,
em que evitámos o menor  deslize,
e em que damos razão da nossa crise.


Senhor, em vão esta província inteira,
desmoita,  lavra, atalha a sementeira,
suando até à fralda da camisa.
Mas falta-nos a matéria orgânica precisa,
na terra que é delgada e sempre fraca.
A matéria em questão, chama-se caca.
Precisamos de merda, senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa…
Se os membros desse ilustre Ministério
querem tomar o nosso caso bem a sério;
se é nobre o sentimento que os anima,
mandem cagar-nos  toda a gente em cima
dos maninhos torrões de cada herdade,
e mijem-nos  também, por caridade…


O Senhor Oliveira Salazar,
quando tiver vontade  de cagar,
venha até nós, solicito, calado,
busque um terreno que estiver lavrado,
deite as calças abaixo, com sossego,
ajeite  o cu bem apontado ao rego,
e como Presidente do Conselho,
queira espremer-se até ficar vermelho.
A nação confiou-lhe os seus destinos…
Então comprima, aperte os intestinos.
e ai..se lhe escapar um traque não se importe…
quem sabe se o cheirá-lo não dará sorte…
Quantos porão as suas esperanças
num traque do  Ministro das Finanças…
e também, quem vive aflito e sem  recursos,
ja nao distingue os traques, dos discursos…
Não pecisa falar, tenha a certeza,
que a nossa maior fonte de riqueza,
desde as grandes herdades às courelas,
provem da merda que juntarmos nelas .
Precisamos de merda, senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa,
adubos de potassa, cal, azote;
tragam-nos merda pura do bispote,
e de todos os penicos portugueses,
durante pelo menos uns seis meses.
Sobre o montado, sobre a terra campa,
continuamente eles nos despejem trampa.
Ah terras alentejanas, terras nuas,
desesperos de arados e charruas
quem as compra ou arrenda ou quem as herda
sempre a paixão nostálgica da merda…
Precisamos de merda senhor Soisa,
e nunca precisamos de outra coisa…
Ah, merda grossa e fina , merda boa,
das inúteis retretes de Lisboa.
Como é triste saber que todos vós
andais cagando, sem pensar em nós…
Se querem fomentar a agricultura, 
mandem vir muita gente com soltura…
Nós daremos o trigo em larga escala,
pois até nos faz conta a merda rala…
Ah, venham todas as merdas à vontade,
não faremos questão da qualidade,
formas normais ou formas esquisitas.
E desde o cagalhão às caganitas,
desde a pequena poia, à grande bosta,
tudo o que vier a gente gosta ,
Precisamos de merda, Senhor Soisa ,
e nunca precisamos de outra coisa…

sábado, 18 de outubro de 2014

A FOICE EM SEARA ALHEIA !

De vez em quando vem a lume a discussão sobre as aquisições dos submarinos e dos blindados Pandur.
                      
Como todos os portugueses gostam de dar opiniões e eu não fujo à regra, atrevo me a entrar neste campo minado...do material para as Forças Armadas.


Vou começar pelos submarinos.Resultado de imagem para foto de submarinos


A nossa enorme e rica ZEE tem nos submarinos uma força de fiscalização e dissuasora de incomensurável valia, representam um vector de proteção contra possíveis ameaças terroristas, ajudam a combater em ligação com outros meios, o trafego internacional de drogas e integram as frotas da NATO onde já demonstraram grande capacidade operacional e um enorme profissionalismo das tripulações.


Existe todo um historial dentro da Marinha sobre  a grande capacidade dos submarinos portugueses, com episódios que revelaram fora de portas que as tripulações sabem da matéria !


E sobre os novos submarinos muito se pode conhecer com uma passagem pelo Youtub, como eu já fiz, tendo ficado esclarecido sobre muitas das características técnicas que se podem revelar porque algumas haverá que estão resguardadas.


Quanto aos pormenores das fases negociais, nada tenho a comentar. Que se investigue.


Passemos agora para outra compra da mesma altura. As célebres viaturas blindadas de oito rodados, designadas por Pandur.
 
                                                  Resultado de imagem para foto de pandur


Foram contratadas " apenas" 260 viaturas !!
As exigências técnicas, tanto quanto se sabe, foram objeto de variadíssimos estudos, provas e ensaios, o que é normal e importante.


Agora 260 ? Isso é que me parece ser fruto de algo errado na avaliação das necessidades operacionais e sobretudo não se cuidou da situação económica do País. Sabemos que seriam para distribuir pelos 3 ramos das FA  mas afinal agora com o falhanço do negócio ficou provado que não faziam falta. O que de facto fez muita falta e mais uma vez, foi o bom senso de quem manda !


A Marinha e a Força Aérea pelas suas características de intervenção polivalente necessitam de permanente atualização dos seus meios técnicos e operacionais, formam bons profissionais, são algo de indispensável no apoio à sociedade civil em dezenas de circunstancias bem conhecidas e quanto ao Exército bom será que aumente a sua participação no apoio a tantas coisas, desde a proteção das florestas até á implementação de infraestruturas junto de populações carenciadas.


E muito mais haveria a dizer mas por aqui me fico. O espaço é curto e a paciência do visitante....tem limites !
                                                       
                                                                                 


                                                                    



sexta-feira, 17 de outubro de 2014

ORÇAMENTO E CIDADANIA

Não posso deixar de abordar aqui alguns pontos do Orçamento para 2015, elaborado certamente por habitantes do Planeta Marte.


Parece ter existido a preocupação de o "armadilhar" no pressuposto de que o opositor PS poderá ser o próximo Governo.


Sem duvida que no pouco que ainda se conhece existe ali alguma coragem politica e medidas imprescindíveis perante o que  nos exige o carrasco europeu.


Também se descortina algum cheirinho a cenoura para os próximos eleitores.


E não menos importante, aparece o fundamentalismo ambiental atacando os sacos de plástico com uma incrível taxa !


O apoio a Famílias ditas numerosas é efetivamente uma medida da maior justiça e peca por demasiado conservadora.


O fim da CES aos reformados pensionistas, representa na verdade a reposição de uma situação que  nunca deveria ter sido objeto de um verdadeiro confisco. Não preciso de explicar porquê.


Mas o que me espanta é a falta de bom senso nos cortes, nomeadamente na redução da verba para a Educação quando deveria ser o setor mais protegido uma vez que será sempre por ali que o País potencia as suas capacidades para um maior desenvolvimento. E afirmo isto agora como sempre o tenho feito ao longo de muitos anos e oportunidades.


Outro ponto curioso e que revela uma imaginação perturbadora, promete determinada devolução ao Contribuinte se a receita futura tal permitir por força de um superavit !


Apenas uma histórica referencia para os leitores poderem ver onde poderiam existir poupanças significativas. O Gabinete de um Ministro no período anterior a 1974 era constituído por um Chefe de Gabinete, dois Secretários  e uma pequena secretaria administrativa. Comparem com o que temos agora. Nada de montanhas de assessores , não eram necessários pois as Direções Gerais tinham gente competente a quem o Ministro solicitava a tal assessoria.


O Orçamento agora apresentado precisa de ser bem lido e analisado, algo que nós raramente fazemos uma vez que beneficiamos das dezenas de comentadores que nos entram em casa, o que não obsta a que também teçamos alguns breves comentários. Cidadania a tal obriga !


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Finanças do passado e de agora !

Hoje estou voltado para as estatísticas, digamos para os números na sua expressão mais elucidativa e por isso vou começar estas poucas linhas com uma citação, sem ainda revelar o seu autor:


"Quando tomei conta da pasta das Finanças era ainda ponto de fé que a vida financeira do País devia eternamente oscilar entre o deficit e a bancarrota. Houve dificuldade em convencer a Nação de que era possível e relativamente fácil equilibrar as contas, ter saldos, dispensar o recurso aflitivo ao empréstimo, pagar honradamente as suas dividas ."


O famigerado PIB (Produto Interno Bruto ) que todos conhecem , cresceu até finais de 1970 e a partir daí começou uma descida vertiginosa.


A Despesa Pública era de 20,3 em 1970 passou para 49,8 em 2009 ( A Economia Portuguesa no sec XX ,de José Silva Lopes).


O nosso Endividamento que era em 1996 de 9,6 % do PIB passou para 97% do PIB em 2008 ( do mesmo Autor).


Em 2014 o panorama é ainda mais assustador depois de uma calamitosa intervenção da Troika que colocou Portugal numa situação de dificílima solução, tanto mais que então o Governo adotou uma atitude de total subserviência perante sobretudo a vontade da Alemanha, esta mesmo Alemanha que finalmente recebe neste momento a resposta adequada da França que grita alto e bom som BASTA !


Mas sejamos justos. Agora o nosso Governo tenta juntar os "cacos" e encontrar uma saída para o gravíssimo problema financeiro, já certamente consciente de que somou asneiras a seguir a asneiras não sabendo reduzir a Despesa Pública por evidente falta de coragem politica e a prova mais do que provada está na enorme lista de ajudas inadmissíveis a Fundações e outros parasitas do Orçamento.
 Seria oportuno juntarmos a nossa  voz à de França e lutar contra a hegemonia alemã, que pelo Euro e com o Euro está conseguindo o que Hitler não conseguiu com os canhões !


E que tal nova citação do mesmo anterior autor ?


"Concentração, unidade, simplificação, regularidade, defesa do contribuinte, caracter sagrado dos contratos, domínio absoluto da lei - são os princípios básicos da administração e de todas as reformas".


Seria muito bom que alguns dos que hoje governam o País tivessem a coragem intelectual de ler  trabalhos e escritos do autor destas citações que aqui vos deixo porque sendo certo e reconhecido que no Regime anterior a1974 muito há criticar ou mesmo condenar, a verdade é que no campo das Finanças ninguém atira uma pedra .


Será bom não esquecer como estavam as Finanças Publicas quando terminou a 1ªRepublica, algo que estivemos em risco de repetir em anos recentes, todos sabem bem porquê !!! Eu relembro, o endividamento do Estado duplicou nos seis anos do Governo socialista.
 

E agora para irritação de alguns... aqui vos deixo a foto do Autor das duas citações !!!!
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domingo, 12 de outubro de 2014

NO ESPAÇO


 2014  ODISSEIA NO ESPAÇO



A acoplagem, após uma demorada e cuidada aproximação  e com o reequilíbrio das pressões internas finalizadas, as escotilhas foram abertas para grande alegria das duas tripulações.

                                                                          Resultado de imagem para foto estação orbital       

Havia mais de dois anos que a estação onde eu me encontrava não recebia nem visitas técnicas nem rendições.

A exploração cientifica do espaço intergalático já levava mais de um século e os tempos das alunagens perdia-se no mar das minhas memórias que de vez em quando acudiam para me proporcionar um estranho sentimento, enriquecido pela superioridade técnica que muitos anos de luta haviam proporcionado ao meu pequeno País, governado com superior mestria, equilíbrio e bom senso , um desenvolvimento inacreditável e ultrapassando crises mundiais e também pequenas crises nacionais.

Abraços prolongados uniram as nossas tripulações

A viagem daquela nave até nós, demorara as habituais duas semanas e decorrera sem incidentes apesar de viajar a velocidades inacreditáveis. Trazia a renovação dos alimentos, ferramentas inovadoras e material de substituição para dois dos nossos painéis solares que tinham sido danificados pelo choque com pequenos detritos resultantes da desintegração de satélites em fim de vida.

As primeiras horas foram de convívio e alegre cavaqueira mas não nos traziam novidades pois o nosso sistema de comunicações era fabuloso e assim acompanhávamos segundo  a segundo quer a nossa Família quer a vida no planeta Terra.

Reportávamos diariamente os avanços conseguidos nas investigações científicas, objecto da nossa prolongada estadia em mundos nunca antes navegados.

A  tripulação que me acompanhava era mista, minimizando os efeitos do isolamento e o certo é que me apaixonei, situação impossível de esconder pois no centro de controle a vida na estação era permanentemente monitorizada, um incómodo que não podíamos evitar , digamos que era inevitável.

Era um amor aconchegante no meio da confusão e da pouca privacidade que tínhamos à disposição. Sentia-me feliz, leve, tranquilo quase embalado.
Resultado de imagem para foto de camas

E de repente caí no chão, tombei da minha fofa cama. O despertador, aquele malfadado, roubou a minha felicidade e lembrou-me os quilómetros de filas na Segunda Circular que teria de percorrer.